terça-feira, 23 de julho de 2013

Jec perde do fraco Icasa envergonhando todo mundo


A noite era fria em Joinville e o time da maior cidade do estado, que foi jogar no calor do Ceará, parecia frio, bem frio também. Em um primeiro tempo sem sal, desorganizado e mal jogado pelo JEC, o que se viu foram 45 minutos sem chutar ao gol com eficiência, pressão do fraco Icasa, de Juazeiro do Norte, e um intervalo com derrota: 1 a 0 para o time da casa, num gol em que a assistência e a finalização, ambos dentro da área, aconteceram sem marcação tricolor.

Na volta dos vestiários, a coisa parecia tomar novo rumo. Com irritação de Arturzinho já aos seis minutos do segundo tempo, o Joinville articulou jogada pela meia esquerda, resultando em pênalti sofrido por Ronaldo, e gol na cobrança de Lima. O JEC até tentou fazer mais, mas ficou nisso. Só o que não ficou igual foi o placar pro lado da Icasa, que voltou à frente aos 31 da segunda etapa.

Conclusão: na volta da Copa das Confederações disputamos 12 pontos e ganhamos dois; o técnico tira um atacante pra colocar um volante aos 16 do segundo tempo, contra uma equipe fraca, onde há chances de virada; o presidente declara metas ao público, em infantilidade, declarando que o Jec deveria voltar com quatro dos seis pontos disputados no Nordeste; time do Joinville jogou parecendo estar em fim de pelada na chuva depois da feijoada: lutou pouco, brigou pouco, e fez o goleiro Ivan ir ao desespero com a postura joinvilense. Pra terminar, o maior artilheiro da história do clube, Lima, declara ao repórter Gabriel Fronzi, que a derrota veio por "falta de sorte".

Tem que estruturar. Chegou (o Jec) onde chegou porque se planejou, teve garra e disposição para correr atrás das metas propostas e dos resultados esperados. Demitir o rei Artur não vai servir pra muita coisa, o planejamento está feito, basta mantê-lo. Para fins de disposição da equipe, repito o que disse no post "Como ser lá o que é cá": parece que o Jec precisa da torcida gritando desesperada todo o jogo, se não não rende.

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