segunda-feira, 22 de abril de 2013

O momento certo de falar

 Atualmente, pensar no JEC e não pensar em Nereu Martinelli é quase impossível, pelo menos aos que acompanham a rotina do clube. O empresário está ligado ao Joinville desde 1998, quando era diretor financeiro. Já exerceu a função de diretor de futebol, durante o mandato de Marcio Vogelsanqger, e, desde 2012, como presidente.

 Sem dúvidas, é um dos responsáveis pelo acesso à série B e a estruturação do clube, após a crise de alguns anos atrás. A competência e o amor ao JEC já foram demonstradas em diversas situações.

Foto: AN
Uma característica marcante do dirigente é a serenidade em seu discurso, sempre bem ponderado e calmo. Algo que, às vezes, é esquecido, como na entrevista após a derrota desta semana. Entretanto, algo que o acompanha são os "pitacos" e entrevistas sugerindo que o técnico faça alguma coisa.


Nesta segunda, à radio 89FM, ele disse que Lima deveria ter um esquema próprio para jogar. Ou, como após o jogo diante do Guarani, contrariando o posicionamento de Marcelo Costa e Ricardinho, feito por Arturzinho.

- Arturzinho continua no JEC e novidades começam a surgir

Essas declarações servem apenas para criar atrito, pois técnicos experientes e consagrados, como Artur Neto e Arturzinho, não se deixaram levar pela vontade do presidente. A decisão de quem jogará deve partir - exclusivamente - do técnico, por mais que possa estar errado. Até porque, presidente "escala"o técnico, que determina quem entra em campo.

A função de Nereu, como todo dirigente, é administrar e ir atrás dos interesses do clube: patrocínios, contratação de jogadores, colocar à disposição as melhores instalações etc. Somente isso, o resto deixa com o Arturzinho.

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